segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Azul

Azul

O céu está azul.

Eu por dentro estou azul.

O azul que ficou,

Foi você que deixou.

Este tom jamais irá esmaecer,

Pode o tempo em sua marcha maluca, confusa passar.

Podem outras cores pela tela da vida aparecer,

O azul que é a própria essência de mim,

Reencontrada mulher amadurecida, decidida,

Traça, marca para sempre.

Sou azul!

Vivo azul!

Sejam paisagens descoloridas que meus olhos vêem,

Sejam desertos áridos pisados pelos meus errantes passos,

Em mim, no meu ser, meu ego há o brando azul amigo.

Suave, o oásis da ternura, amparo do seu azul.

De tudo que já vivi e que viverei,

Tudo morre ou transforma-se!

Só é fixo, inabalável o azul.

Porque é esperança, força, fé,

Você!


Nereide Drimus

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