o recomeço está em todas as coisas, a todo momento, a todo pensamento, em todas as ações!
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
MUDANÇAS
É o dia de escancarar armários, ver o fundo, tirar tudo que é velho, em desuso.
Assim farei também a faxina interna.
Limpando pensamentos entulhados, velhos hábitos, sentimentos que não servem mais.
Reciclarei as energias, colocando cores dentro do armário da minha alma, perfumando minhas gavetas de intenções, ajustando as peças folgadas de tanto estarem encostadas.
Faxina, ordem do dia!
Limpeza profunda das velhas manias, que venha o novo, o desconhecido, o inesperado, estarei limpa, desinfetada, imaculada para tudo de bom que virá a partir de agora!!
domingo, 13 de novembro de 2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
silêncio
a cumplicidade do seu olhar me dirá o que preciso ouvir com o meu coração!
Me abrace levemente, estará envolvendo a minha alma!
Me conduza num papo leve, e fará surgir o meu sorriso!
Me aconchegue no seu peito e todo meu interior florirá de felicidade!
Marcia Drimus
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Vento
Ah Vento!
Baforando o som zombeteiro de liberdade, batendo forte na porta da madrugada, lascivo, potente.
Solapando paredes, infiltrando-se nas almas incautas.
Pégasus do tempo, Dom Quixote apaixonado vagando pela noite dos insones,
Capturando sonhos soprando ao longe!
Ah vento! vadio, cheio de graça, cantando pelas calçadas, arrastando todas as poeiras de pensamentos ocultos nos cantos sagrados da desgraça!
Ah vento, desafiador, magistral, senhor absoluto da sua vontade.
sem dono nem amarras, sem idas nem vindas, simplesmente solto seguindo à toa, margeando praias, arbustos, janelas, vontades.....
Vento, vento como puta de estrada esgueirando a madrugada
A observar tudo desordenado ao redor da sua graça!
Marcia Drimus
26/10/2011
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Amarras
Vivr liberta é o que nos faz aprender a limpar, perdoar, crescer e CONVIVER!
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
lembrança
O meu corpo exalará o perfume que a sua lembrança terá de mim.
e se você chorar no meu túmulo só molhará a saudade que tantas vezes senti com a sua ausência.
E quando me tornar parte da terra que me engolirá e dela brotar alguma flor, esta será a forma que tomarei para retornar a vê-lo!
colha-me, me trate com desvelo, com cuidado e eu me tornarei de novo imortal dentro do seu carinho!
Marcia Drimus
10/10/2011
O, A
O, A
É o vermelho sobre as rodas
Voraz devora o asfalto.
É a pausa, o reconforto.
As frases, o riso, o simples.
O semáforo,
O volante, seguro firme pela mão possante.
O freio, a calma, o receio.
O ego, a convenção, a placa, a conversão.
A noite, as estrelas, piscando de lá ou adiante.
O certo, o incerto.
Os olhos escuros, castanhos, encantos tamanhos.
O judô, os golpes, o estranho.
O charme, o cigarro, a fumaça parada em estranhos volteios,
Consumida pelo pulmão engasgado da cidade.
A imortalidade!
A sorte, a loteria,
A vida!
O nada, a alegria.
O tudo, a morte!
O livro,
O gigante, o herói, o deus, o implicante.
O conhecido, o convencido, o incrível!
O canto, o grito.
O acessível.
A angústia, o repleto,
O vazio, a frustração.
O lobo, a argúcia,
O tempo inquieto...
O teto.
A marca, o filme.
A operação, o sangue,
A contramão!
A órbita, a lua,
A pele, o arrepio...
O triste, o só, mas arredio!
O dia a dia, o depois,
O nunca...
A confusão, o desaforo,
O uso, o abuso, a comiseração.
Os números infinitos, intolerantes!
O imposto, o crédito,
A descrença!
A rosa, a cruz, a seita.
A metalúrgica, a alumínio,
A sociedade, o declínio.
A absorção, a dissonância!
O som estridente, a raiva contida entre os dentes!
A concordância, a passividade.
O encanto, a poesia.
O copo, a espuma fria.
O filho, a família;
A rebeldia.
O mando, a punição.
As línguas, a tradução.
O espaço, o avião,
Outras terras, a revolução.
O cão abanando a cauda,
O vento soprando a calma!
O escudo, o elmo, o corcel.
O susto, o desesperado.
O inocente útil, o fútil, o fanfarrão.
A bola, a rede.
O doce, a fome.
A falta, a sobra.
O dinheiro, a luta infame.
O hospital, o silêncio, o sangue.
O ponto final, a interrogação.
O mar, a maré...
A aflição!
O elevador, o escritório.
O extintor, o telefone, o atual, o anterior,
As revistas, os jornais, a publicidade e muito mais.
O sabonete, o bastonete.
O reconhecimento, o pranto.
O especialista, a gente, o urgente.
As ruas, as drogas, o instrumento.
O joguete, o satélite.A luz, o escuro, o beijo quase puro...
O abraço, o afago, as garras de aço!
O adeus, as quintas, as terças, sábados esporádicos.
O resumo.
A amizade.
O tumulo, a saudade!
Nereide Drimus
Azul
Azul
O céu está azul.
Eu por dentro estou azul.
O azul que ficou,
Foi você que deixou.
Este tom jamais irá esmaecer,
Pode o tempo em sua marcha maluca, confusa passar.
Podem outras cores pela tela da vida aparecer,
O azul que é a própria essência de mim,
Reencontrada mulher amadurecida, decidida,
Traça, marca para sempre.
Sou azul!
Vivo azul!
Sejam paisagens descoloridas que meus olhos vêem,
Sejam desertos áridos pisados pelos meus errantes passos,
Em mim, no meu ser, meu ego há o brando azul amigo.
Suave, o oásis da ternura, amparo do seu azul.
De tudo que já vivi e que viverei,
Tudo morre ou transforma-se!
Só é fixo, inabalável o azul.
Porque é esperança, força, fé,
Você!
Nereide Drimus
domingo, 9 de outubro de 2011
Sombra
espichada pela parede, com bigodes largos e curiosos, cheirando novidades, escorregando
ladina pelos vãos.
capaz de ouvir segredos, ver milagres, sondar caminhos.
minha sombra é como um gato.
Negra de olhos vigilantes, inconstante, trêmula e desafiadora.
Matreira, sobe pelos cantos, observa pelo alto, destemida, cínica.
Minha sombra é como gato, vezes meiga, vezes arredia, some e aparece, zombeteira.
Minha sombra é como um gato, surge em 7 vidas e todas elas resumidas pela sombra do meu gato!
Marcia Drimus
09/10/2011
SENTIDO
De repente me veio a voz, como um grito esganiçado feito salto agulha, rasgando finamente os acordes da minha razão tão louca e insandecida...
E por mais uma vez me chegou o som, como trompetes tocados por anjos no cair da tarde, solenemente!
E dele me veio a lembrança, a saudade o perfume de coisas de infância, cheiro de capim doce e lavanda, o bolo quente de chocolate e o leite morno ao pé do fogão...
E meu corpo encontrou o alento, o sossego, morrendo no susurro do reocnhecimento da voz do meu eu!
Marcia Drimus
09/10/2011
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Lirios
lírios rosas, lírios brancos
envolvendo minha alma!
quero írios, salpicando de cores tênues a jornada a trilhar.
O branco da leveza do que me espera a desvendar.
Quero lírios, colhidos, trazidos por mãos gentis, a celebrar.
Celebração de vida, constatação de amor,
lírios amarelos, lírios campestres de sabores silvestres
Campinas, relvas, verdes campos onde tudo se pode olhar,
meus lírios do campo a me esperar!
Marcia Drimus
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Chão
a troca, o absurdo,
A minha mão tocando a sua,
a minha fala se perdendo, o meu fôlego se esvaindo!
O calor, o se perder!
meu corpo todo a estremecer,
seus olhos rapidamente capturam a minha alma,
fazendo o mundo derreter!
Eu como um sorvete no chão, derramada de paixão,
subindo o meu êxtase num balão, pegando sua mão!
Sem roteiro, sem desvio, sem bússola ou destino!
De repente olho em volta e o que vejo é só o vazio, tudo se esvaiu...
estou de volta ao chão, volte meu balão!
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Quadro
Eu acredito nisso, embora ache que a vida nos dá tinta e perspectiva para
que possamos enxergar o nosso quadro sempre de uma forma diferente e mudá-lo com cores constantemente!
Marcia Drimus
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Busca
Essa boca que me treme, doce forma de tortura.
Essa mão que passeia, me tonteia,
essa busca sem fim, o desatino do não saber pra onde ir.
Essa chama que incendeia o corpo e alma,
sem pressa a consumir o pensamento, o discernimento.
Ah esse longo passeio, doce forma de tortura
Na cavalgadura do seu jeito!
Na espereteza do seu passo, eu sigo sem compasso,
como escravo, na busca dessa doce tortura!
Cura
nos tira o pudor
nos arranca o sono, a fome, a alegria e disposição
só não tira a vontade de ser curado!
E a cura vem do cuidado, do carinho e do afeto,
muito mais do que das drogas, curativos e repouso!
Marcia Drimus
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Tempo
O tempo tem o tempo que o tempo eve ter!
Marcia Drimus 13/09/2011
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Loucura
Todos temos nossas loucuras!
Tem as loucuras extremas,
as brandas, as escondidas.
Tem aquela que aparece num rompante e depois se acomoda lá no fundo da alma
como placas tectônicas, guardadas até a próxima explosão!
Tem à flor da pele,.
Tem aquela que nunca se sabe, escamoteada, que quando aparece assusta,nos deixa aparvalhada!
Tem a loucura descarada, sem medo de aparecer, aquela que desfila na fuça, ri na cara.
Tem a loucura de amor, a de falta de amor, a de procura de amor, a de fuga de amor!
A loucura da solidão e
tem também a do perdão,
Essa que não faz sentido somente mesmo o ensandecido é capaz de desfrutar!
Tem a loucura obscena, desavergonhada
a que gosta de uma cena!
A loucura melíflua, que vai devagarinho entrando, contaminando, peguando as entranhas,
numa tremenda façanha,
Tem a loucura fiel, que não te larga, que te abraça te leva e te embaraça!
Mas todo mundo possui a sua, cada uma no seu modelo na sua moldura,
mas ninguém vive sem a sua loucura!
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Setembro
com os cheiros, meandros e encantos!
Venha setembro me beijar, sussurar canções abrir seus botões!
Venha setembro, venha com tudo, venha intenso,
mostre o seu intento para que o resto dos meses você deixe lembranças!
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
batom
só de pensar no beijo, que bom!
naquela boca a cor,
e de pensar no beijo pavor,
se ela não gostar? horror!
mas se for bom, que GOL!
naquela boca a cor,
me aproximar dela, tremor!
encostar boca a boca, calor...
um amasso, Senhor!
perdendo o passo, no cadafalço,
louvor!
Marcia Drimus
29/08/2011
Ressaca
uma revolta de dentro
pensamentos
uma dose de vodka
uma lance, uma volta
um caminho sem volta
uma opção, a negação,
o tormento, a emoção
um cachimbo, um charuto, um cigarro
o pigarro
o engasgo do não dito,
o tremor maldito
A vermelhidão, a sofregidão,
a redenção, a permissão
o fruto, o sumo,
o carvão a paixão
tudo fumaça, no toque da escada,
voce, devassa e a minha ressaca!!!
Marcia Drimus
29/08/2011
Momentos
Há os que duram uma eternidade em nossos pensamentos,
há os que duram frações de segundos para nosso aborrecimento.
Há os que já vieram, indo...
os que chegam de surpresa e deixam marcas indeléveis,
os que pegam de repente,
os que esquecemos sorrateiramente,
os que vem de jeito
os que não queremos repetir,
os que preferimos omitir...
os engraçados, os miseráveis,
os pérfidos, os amigáveis
Os que nos assustam, e os que nos enlevam a alma!
Os que são aquela mancada,
Os fenomenais, os que são sempre como o primeiro,
os doces, os bizarros, os tímidos os fadados...
Os de sucesso, os enebriantes
os enervantes
os simpáticos, solidários, os salafrários,
quem já nos os viveu?
Os que a gente perdeu,
e os que estão por vir,
os que baterão na porta, os que passarão ao longe do seu quarteirão,
os de bagunça os de pura emoção,
todos eles únicos, fortes, nobres ao seu jeito,
todos juntos e em um só momento, o de agora!!!!
Marcia Drimus
29/08/2011
Caminhos
vejo as pegadas que ja foram minhas outrora
errante...
Sigo as mesmas trilhas na esperança de mudar o destino,
deslumbro em cada trecho paisagens e belezas de modo diferente de antes
a alma sinuosamente identificando e se modificando internamente
crescente....a vontade de decorar tudo com flores e pedras,
no rio que desemboca na minha sede de querer...
Querer a noite que chegando mansa, traz a manta para nela eu me cobrir...
e eu querendo ainda descobrir...
O que estará por vir!!
Marcia Drimus
29/08/2011
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Rede Social
O tempo da caneta já se foi há décadas e com o crescimento das redes sociais, que não socializam ninguém, porque cada um fica no seu "mundinho" enviando mensagens do tipo " oi passei por aqui", não enviamos cartas, e até os e-mails estão rareando.
O telefone que ainda era um hábito para se comunicar com as pessoas, hoje tem a função de conectar a rede para passar as mesmas mensagens meio sem sentido ( na questão do sentimento, envolvimento), disparamos um torpedo, afinal o seu plano deve dar direito a ilimitadas frases curtas/cifradas ao invés de gastar cinco minutos para perguntar ao amigo se ele está bem, se quer tomar um café... hoje se envia uma foto de café e digita " café da manhã uma delícia, pensei em você!"
O que aconteceu com o contato com as pessoas, será que viraremos tão cibernéticos a ponto de anexar outra imagem de xícara vazia e dizer que curtimos?
Marcia Drimus
23/08/2011
sábado, 20 de agosto de 2011
Amor?
Quem pode continuar a dar carinho quando o retorno é só escarninho.
Como se pode tolerar adjetivos como cruel, duro, carente e não conseguir ver que não é amor o que sente,
você deve é estar doente.
O amor é troca
É gostar de quem te gosta!
Marcia Drimus
21 agosto 2011 10:33hs
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Experiência
Quem é que disse que devemos atrelar experiência com sofrimento?
Marcia Drimus
NÃO NASCI NO DIA EM QUE TE CONHECI
Desconfie de quem não tem passado, provavelmente esse alguém viveu a vida de outra pessoa!
Marcia Drimus
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
poem four weddings and a funeral
This is gorgeous
Funeral Blues
Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.
Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He is Dead.
Put crepe bows round the white necks of the
public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.
He was my North, my South, my East and West,
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last forever: I was wrong.
The stars are not wanted now; put out every one,
Pack up the moon and dismantle the sun,
Pour away the ocean and sweep up the woods;
For nothing now can ever come to any good.
-- W.H. Auden
Blues fúnebres
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
Mentiras
terça-feira, 9 de agosto de 2011
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Escondido
o seu sorriso
a sua ternura, o seu encanto
sua verdade, o seu veneno!
Aquela sua intenção...
o seu calor o seu vulcão.
Não esconda a sua força, o seu carinho
a nossa cumplicidade, ou aquela amizade!
não esconda os seus segredos, suas vontades,
as crendices ou vaidades.
Não esconda os seus suspiros, choros, e noites insônes!
Não esconda o xingo, a malícia, o jeitinho, o caminho!
Não esconda aquela carta, aquela foto, aquele beijo,
aquele pensamento!
Não esconda para não esquecer de ser!!
Dor
amarela, azul, multicor.
Clama e não reclama.
Dor crua, dura...
tão louca chega ser boa!
Dor de cor vermelha,
centelha febril.
Dura a cor que não tem cura,
funde, ilude tão louca e tão boa...
Dor que dura, que perdura mas que não tem cura!
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Seios
centros, lentes do meu desejo
do meu descompasso, do meu amor
passo mirando as lentes deses seus seios quentes, passando o paço!
SOBRETUDO
poderia estar sobre nada
e eu sobre esse sobretudo
sobre você, e o sobretudo sobre nós....
De certo não sobraria nada nem sobre mim nem sobre ti
sobre tudo, sobre nada,
sobre a noite e a madrugada
nada restou!!!!