quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Busca

Esse cheiro que me ascende,
Essa boca que me treme, doce forma de tortura.
Essa mão que passeia, me tonteia,
essa busca sem fim, o desatino do não saber pra onde ir.
Essa chama que incendeia o corpo e alma,
sem pressa a consumir o pensamento, o discernimento.
Ah esse longo passeio, doce forma de tortura
Na cavalgadura do seu jeito!
Na espereteza do seu passo, eu sigo sem compasso,
como escravo, na busca dessa doce tortura!

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